Insuficiência

Insuficiência. Palavra apropriada ao contemporâneo...

Nunca está bom. Sociedade do hiperdesempenho. Sociedade do saco furado!

Imprime essa marca que é ao mesmo tempo uma sensação interna quanto uma cobrança externa.

Eterna dívida, a insatisfação nas relações, nas ações, no amor, na religião, na arte, no sexo e no trabalho.

A insuficiência como uma marca do mundo sem fronteiras, sem eira nem beira. Sem limites!

Qual o limite entre as suas necessidades íntimas e os estímulos do mundo ao redor? O quanto você pode e quer ofertar ao outro e a si mesmo(a)?

O outro reclama, você reclama, o outro requer, você requer, o outro precisa, você também.

Será que acharemos o momento de nos satisfazermos e acharmos a linha de chegada, o final do ciclo? Será que chegará o momento de dizermos: está bom do jeito que está, vamos apreciar e celebrar o que foi?

No fim de tudo, a experiência singular de cada um(a) deve ser a grande balança e bússola sobre o peso que cada qual deseja carregar em sua sacola, pois o mundo pedirá mais e mais e mais...